17 de mai. de 2009

Quando - por Dário Monteiro


Quando eu sentir a pureza de ser o filho, quero ser o pai para merecer isso.

Quando a sereia no mar cantar chorando, quero estar na pedra nú me amando.

A luz que ofusca meus olhos na escuridão, nada mais é que, meu próprio espírito em evolução.

Não. não vou chorar sem saber, pois o trem já deu partida pra um destino incerto; que pare onde quiser o trem! eu só quero que nessa saudade que conheço bem, tenha você sempre por perto.

Quando soltar minha voz no íntimo do meu labirinto, quero sentir cada célula do meu corpo fluindo.

É hora de descobrir a felicidade da lágrima, de reparar na beleza das favelas, é hora de agir, de crescer, de se gostar e de se valorizar.

Que meu anojo da guarda, seja eu mesmo, que o sonho de ter você seja eterno.

Tente se ocultar das trapaças da vida, tente se doar pra se sentires vivo, tente se manifestar, tente se interiorizar, pra quem sabe.....quando!

Um comentário:

Douglas Tattoo disse...

Nossa, me lembro muito bem dessa poesia, ela fez sucesso no Sub-Formal... muito boa mesmo, é isso ai Dario, vou pensar em alguma coisa.